terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Hai-cai - 69




Apolo persegue
Dafne transmuta em louro
Deus perde Tesouro

ZÉ Ernesto Gaia


Hai-cai - 68



Vulva viciosa
Pelos de púbis vestida
De mulher ciosa

Zé Ernesto Gaia


domingo, 28 de dezembro de 2008

Hai-cai – 67




Salpicos de água
Deserto da minha Alma
Lágrimas da mágoa


Zé Ernesto Gaia


quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Hai-cai - 66




Corpo sensual
Ao meu jeito e agrado
É um falso magro

Zé Ernesto Gaia


CONFISSÕES (SANTO AGOSTINHO)















Conheci-te, caminhamos juntos, continuas na minha memória!

Sempre sem receios de algo perder, tive por ti grande carinho.
Nunca te pedi, que me abandonasses, tal como à amante Flória.
Para ressalvar conduta carnal e salvar a alma pediu Agostinho.

Zé Ernesto Gaia


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

LAMPARINA DE AZEITE













Como gostaria de fazer parar o pensamento...

Entrar sereno no caminho eterno do vazio!
Seria como um mar da calmaria, sem vento.
Lamparina de azeite à qual apagaram o pavio.

Zé Ernesto Gaia


Hai-cai – 65




José o Seu pai

Profissão de carpinteiro-
Será verdadeiro?

Zé Ernesto Gaia


Hai-cai – 64



Herodes planeia
Sanguinária matança-
Matar a criança

Zé Ernesto Gaia




domingo, 21 de dezembro de 2008

Hai-cai – 63




São três Reis Magos
Todos Raças diferentes

Trazendo presentes

Zé Ernesto Gaia



Hai-cai – 62



Maçã vermelha
Polpa fresca suculenta
Ninfa alimenta

Zé Ernesto Gaia



quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Hai-cai - 61



Menino Jesus
Natividade em palhas
Morte numa cruz

Zé Ernesto Gaia


CAMÕES













Camões valente soldado maior poeta!

Morreste em pungente miséria imerecida...
Tua Epopeia elevou-nos no céu azul, que nem seta,
Tua Lírica dos amantes jamais será esquecida.

Zé Ernesto Gaia



quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Solstício de Inverno (Imolação)












Loucura Sagrada de sacerdote pagão!

Sacrifício, sobre ara, de puro animal...
Jorra o sangue em cascata: Imolação.
Deuses que acham o repasto frugal!

Zé Ernesto Gaia


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Hai-cai - 60




Neva nas veredas
Flocos alvos nas sedas
Pés nus de criança

Zé Ernesto Gaia


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Hai-cai - III



Verdadeiro fogo
que dá calor pachorrento
a bestas e homens

Isabel Rei

(Poetisa amiga da Galiza)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Hai-cai - 59


Pinhas de Pinheiro
Mansas ardem na lareira
Fogo verdadeiro

ZÉ Ernesto Gaia


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

PROVAS













Pende sobre mim a angústia da fera ferida.

Tortura que da minha alma desejo afastar...
O rosto crispado no espelho. Vejo a vida!
São provas já passadas e para ultrapassar

Zé Ernesto Gaia



sábado, 6 de dezembro de 2008

Hai-cai - 58





O olhar sorriu
Coloridas Estrelícias
São reais delícias

Zé Ernesto Gaia

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Hai-cai - 57



A Tulipa Negra.
Acenou, disse adeus.
Vai feliz com Deus.

Zé Ernesto Gaia


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Hai-cai - 56



Minerva é virgem
Deusa da sabedoria
Oliveira cria

Zé Ernesto Gaia




segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

NATAL (Indriso)











O Natal é nestes tempos uma contradição,
Só Maria sabe onde Jesus nasceu e o dia.
O consumismo passou a ser sua tradição!

O dia é da festa pagã do Solstício da invernia.
Os gastos são supérfluos, ao nível planetário,
tornou-se efeméride, não digam o contrário;

Na figurativa cabana. A do tradicional nascimento:
Jesus, Maria, José, Pastores, uma vaca e um jumento.

Zé Ernesto Gaia



Hai-cai II




Olhos como flores
choram molhando as areias
maré d' alta dor

Isabel Rei ( Poetisa Amiga)