LOCAL DE ENCONTRO DE POETAS E DAS SUAS IDEIAS! DIVULGAÇÃO DA SUA POESIA E COMENTÁRIOS AOS SEUS POEMAS!
O LEMA É "HOMEM CONHECE-TE A TI MESMO E CONHECERÁS O UNIVERSO DE DEUS"! "DEUS TEM MUITOS NOMES,MAS É UM SÓ SER" ! "AMA O PRÓXIMO COMO A TI MESMO, MAS CONHECE-TE ENTRETANTO"! O PRINCÍPIO É A LIBERDADE NÃO PODENDO
EXISTIR QUALQUER FUNDAMENTALISMO!
"O BLOG É VERDE COR DA ESPERANÇA"
«O BLOG ABRE CLICANDO POETÁRIO»
MEMBRO EFECTIVO DA ACADEMIA VIRTUAL DOS POETAS E ESCRITORES
Uma chuva de cometas de cauda amarelecida... Rasgaram o manto negro e estrelado da noite! Sadomasoquista algemada de couro vestida, aguardava ciosamente a libido dum açoite! ...
Carta com lágrimas chega ao Teatro de Guerra! Sortilégio, junta quatro folhas secas dum trevo... Ideio quando meu falo entre pernas ela enterra. Junta beijo de batom para mostrar o seu enlevo.
Negra com a boca cerrada, um só gemido... Não era na vida o primeiro filho que gerou! Na palhota de terra batida, um parto parido, vencida pela dor e esforço suado, desmaiou.
Encarceraram o tempo em desconhecido calendário! Percorreu assim minutos, horas, dias, meses e anos... Sem aptidão de prever o futuro, o sufoco era diário, talvez, um mero suicídio seja o menor dos danos.
Como é sincera a minha velha Loucura. Lances subtis, não enganam a mente... Incito células, jamais ajudam na procura. Só encontro factos fora da parte demente!
Amiga do ventrículo esquerdo e do direito! Bombeiem o sangue pelos ramais das veias... Sinto-o a pulsar com um suave ritmo no peito. Não parem, sem vós, sou castelo sem ameias.
Um homem nu, diante uma mulher nua... Entrelaçados num só tronco humano! O Sol produz um meigo reflexo da Lua. Cópula lasciva, de ardoroso amor insano.
Amante do mar de vivas marés regidas pela Lua... Nereidas nela dissimulam os seus dourados cabelos! Ao refluir da Preia-mar vai ficando extensa, nua. Crianças brincam com ela, erguendo frágeis castelos.
Fui demasiado perdulário na minha juventude... Para mim todas as noites eram luminosos dias! Pensava, gozar a vida na sua máxima plenitude, não passando de negras ilusões, devassas folias.
Meu coração de poeta bate acelerado, procura ritmo num velho estro enviesado! Antes de eu morrer, relê os meus escritos... Versos rudes de cepa directa na terra bravia!
Palavras mais palavras, talvez mil gritos, enraizados em socalcos de xisto sem enxertia.
O tédio enraizou no quotidiano profundamente; como tumor maligno a corroer sem cessar! O efeito da quimioterapia tornou-o recorrente! Caiu na rua fétida de multidão, finou-se a bocejar.
À janela aguardavas ansiosa o meu sinal, dirigindo o olhar para o término da rua! Finalmente o meu vulto, desceste ao portal, mais um beijo ao brilhante reflexo da lua.
Sinfonia anunciando a chegada da alvorada! Coro de aves em harmonia nos vários tons... Acordes Divinos cadenciando alegre cantada... Um singelo chilrear de múltiplos e belos sons.
A chuva escreve mais uma página na floresta! As árvores curvam-se dóceis abatidas pelas águas; Enxurrada de paus, folhas e o moado que resta; Regos fundos e lodosos, aí ficam escritas as mágoas.
"BLOG DE COR BRANCA / VERDE SIGNIFICANDO LUZ / ESPERANÇA PARA O FUTURO DA HUMANIDADE" =
BANCÁRIO APOSENTADO = POETA POR DISTRACÇÃO; SOU CATÓLICO E GOSTO IMENSO
DE TROCAR IDEIAS INTER-RELIGIOSAS,MAS SEM QUALQUER FANATISMO! AMO A LIBERDADE E NO CAPÍTULO RELIGIOSO "HOMEM CONHECE-TE A TI MESMO E CONHECERÁS O UNIVERSO DE DEUS" (Thales de Mileto); "DEUS TEM MUITOS NOMES MAS É UM SÓ SER" (Aristóteles) ESTUDIOSO DA VIDA DE JESUS O CRISTO! A IGREJA CATÓLICA E AS SUAS CONTRADIÇÕES! A IGREJA PRIMITIVA; SUA EVOLUÇÂO PARA A MODERNIDADE!SANTO ANTÓNIO DE LISBOA (PÁDUA)! CATARISMO E SANTO ANTÓNIO DE LISBOA (PÁDUA).
"Sou um Zé Caeiro: poeta autodidacta, bancário reformado, média instrução, simplista conciso,que tem a mania do perfeccionismo..."
Alberto Caeiro /
Tu, Místico /
Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas./
Para ti tudo tem um sentido velado./
Há uma cousa oculta em cada cousa que vês./
O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa./
Para mim, graças a ter olhos só para ver,/
Eu vejo ausência de significação em todas as cousas;/
Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada./
Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação./
O meu poema preferido!