Gostas de arriscar nas fantasias!
Langonha ao limite das loucuras...
Corpos besuntados de iguarias.
Zé Ernesto Gaia
Os Efeitos na mesa do bilhar!
Bola branca com efeito na verde...
Tacada, verde entra devagar.
Zé Ernesto Gaia
Como vai você? - Bem muit' obrigado!
Encontrei, outr' amor mais sensual...
Fez-me esquecer o seu beijo gelado.
Zé Ernesto Gaia
Dedicado a Catarina Eufémia
Nas folhas secas do meu ventre
sinto o entardecer da aurora,
vestida de luto
Nas andorinhas que não chegam
conto as rugas
na cera derretida,
que ainda desliza no meu rosto
num pavio, quase ignorado
Ceifaram-me o trigo
num Maio, ainda maduro
a terra petrificou-se
de branco marmórea
Nas folhas secas do meu ventre
a fome ainda chama por ti,
a liberdade ficou esquecida
na sombra, da azinheira
que te viu morrer
Conceição Bernardino
Poetisa amiga de Arcozelo
Vila Nova de Gaia
Grato a LUSO POEMAS
Um belo sonho, melhor qu' oração!
Na Matriz da Praia de Albufeira...
Silêncio, ouço seu coração.
Zé Ernesto Gaia
Ninfeta que no bosque do amor,
tens ardentes suores sexuais!
Molha na fonte teu corpo, mat´ardor.
Zé Ernesto Gaia
Eu vi a alegria, no botão
de rosa, do canteiro do jardim!
Airosa quer pra si tod' atenção.
Zé Ernesto Gaia

Terra Mãe que m' acolheu no seu Seio!
Local onde m' abrigo e descanso...
Dádiva tua, é meu por inteiro.
Zé Ernesto Gaia
Aprendi a andar um dia de cada vez
De tanto procurar um lugar sereno
Um ombro que fosse recanto meu
Ponho em meu rosto um sorriso de graça
A vida tem expressão de mágoas
Mas tudo passa... Tudo passa
Só não quero perder a vontade de viver
(Ou o sabor da poesia também!)
Poetisa amiga de Piauí
Região Nordeste - Brasil
Cristina flordecaju
Será um intelectual sem rosto?
Tradutor d' Eros, deve ao vertê-lo....
Ser certo no prazer, certo no gosto!
Zé Ernesto Gaia
Corpo de Fedelha sentind' ardor!
Biquíni n' areia, raios Solares...
Num dia de imenso calor.
Zé Ernesto Gaia
É espiritual a consciência!
Maçom em liberdade, porque não...
A vida é sempre reminiscência.
a Ruy - Recanto das Letras
Zé Ernesto Gaia
Náiada é difícil, t' encontrar!
Há nas entrelinhas do poema,
neblina mui densa sob o ar.
Zé Ernesto Gaia
Numa janela ao entardecer.
D' adolescência prà juventude...
Topei a mulher, que me fez crescer!
Zé Ernesto Gaia
Entrou pra copular num prostíbulo!
Odores similares aos das igrejas...
Queimavam incenso num turíbulo,
para livrar as rameiras das invejas.
Salão na Rue des Moulins (1894) »
Henri de Toulouse-Lautrec
Zé Ernesto Gaia