domingo, 27 de fevereiro de 2011

CORAÇÃO «=» (POETRIX)


Ó Coração não batas desse jeito!
Mal pressintas o sabor do seu hálito...
Bocas unidas, caímos no leito.


Zé Ernesto Gaia

Fevereiro 2011



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

GRITO «=» (POETRIX)


Grito, pela preia-mar, à Sereia!
Nas ondas de espuma alterosas...
- Sinto-me só! Vem prà mim companheira.


Zé Ernesto Gaia

Fevereiro 2011


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Suave delírio «=» (POETRIX)


Suave delírio de um Louco!
Ao te ver deliciosa e nua...

O amor d' enlace soube a pouco.



a Natália Correia


Zé Ernesto Gaia

Fevereiro 2011


domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Apenas Amor" «=» (POETRIX)


Não é "Apenas Amor" que sinto!
Desejo teu corpo nu, sensual...
É Paixão que me faz sentir faminto.

Egon Schiele "O abraço, 1917"

Zé Ernesto Gaia

Fevereiro 2011



sábado, 12 de fevereiro de 2011

"Gentinha que é um barato" «=» (POETRIX)


Ao criarmos Mulata e Mulato!
Obra bem perfeita do Português...
"Uma gentinha, que é um barato".


a Jorge Amado



Zé Ernesto Gaia


Fevereiro 2011





segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ritual da celebração da Rosa «=» (POETRIX)



Ritual da celebração da Rosa.
No jardim celeste da gentil Flora...
Há nos seus canteiros, flor mais formosa?



a Alberto Caeiro



Zé Ernesto Gaia



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ARCANGÉLICA «=» (POETRIX)


Arcangélica, nome d' Anjo, flor!
Visão do Esplendor Nome Divino...
Vive em feliz relação d' amor.

a Flávia Angelini

Fevereiro de 2011


Zé Ernesto Gaia



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

TRILHA DOS PRAZERES


Assim me vês nua...
Deita-te e dá-me ardor,

do teu corpo sensível.

Amacia meu corpo,

com tuas mãos másculas

e abrirei sem armas
a minha gruta,
vertida em campo elísio

de sensível prazer
.

Sentirás minhas mãos

num frêmito baile de amor...
Alma sensível!
Dá-me sem pudor
sem regras e limites
,
teu falo de força e pujança.
Deliciando-me com seu fulgor.

Eis-me inteira e entregue,

pronta para um interlúdio de amor.
Me possui, alma de fogo,
incendeia minha cava
agitando o universo invisível.

Em emoções de prazer e amor.

Segura minha cintura inquieta,

dá-me o dadivoso membro viril.
Minha lapa preenchida com ardor...
Eis o falo que vira e mexe, com teu amor.
Suspira, enfia tua força e agonia

libertando teu instinto.

Me põe no chão sem juízo,

gritos de prazer num calor vital,

são ouvidos sussurrantes

e todos grilhões se romperão.


Ver-te-ei no cosmo, belo e venturoso.

Eu e tu sob os céus do paraíso,

nossas almas numa aventura de amor,
vibrando unidas uma dentro da outra.
Num cansaço louco e estonteante.
Canto lúdico de gozo delirante...

Juntinhos inspirados,

num desejo de morrer e de viver.

Eis a promessa ejaculada!

E orgasmo do amor esvanece...

Desmaia em silente anoitecer...


21.02.2007


MARISA VILLAR