Inadaptados

Pertenço à amálgama amarga dos vencidos,
aqueles a que chamam de eternos inadaptados!
Paridos entre farrapos, com os caminhos já definidos.
Lutam em vão contra as sinas, sendo sempre derrotados.

José Ramos

Corpo, dádiva ao Deus Cupido - POETRIX

Corpo, dádiva ao Deus Cupido!
Suprema oferta aguarda algo...
Somente amor real é Benvindo.

José Ramos

Dezembro 2012

Renunciei à monótona vida!
Loucura, sem assunto prà viver...
Vivo já, após a morte, a vida.

José Ramos

Outubro 2012

Nesta vida brejeira, dissoluta - POETRIX

Nesta vida brejeira, dissoluta!
Vaias enfiadas, torpes risadas...
Morte, despedida a prostituta.

José Ramos

Outubro 2012

 

Vivi mesmo pouco, nervos cansados - POETRIX

Vivi mesmo pouco, nervos cansados!
Pouco fiz, não mais sei que vou fazer...
Um todo, maior do que os bocados.


José Ramos

Setembro 2012

Nasci por querela familiar - POETRIX

Nasci por querela familiar!
Uns queriam; outros não, tinha risco…
Hoje sinto, estou a vaguear.

José Ramos

Outubro de 2012

Sinto hoje vontade de morrer - POETRIX

Sinto hoje vontade de morrer!
Resquícios de regressões passadas...
Continuo vivo sem merecer.

José Ramos

Setembro 2012

O Luar mostrava tua nudez - POETRIX

O Luar mostrava tua nudez!
Teu corpo bem torneado brilhava...
Um amor agridoce outra vez.

José Ramos

Setembro 2012

Dânae e o seu filho, Perseu - POETRIX

Dânae e o seu filho, Perseu!
São atirados às ondas do mar...
Rejeitada mãe com o fruto seu.

José Ramos
Setembro 2012

A MINHA LOUCURA

Eu existo com a minha loucura!
Nunca tive no meu peito alma...
Meu Mito estende-se na planura...
Será uma flor ou grão de calma?

José Ramos

A Nereide beijou o areal - POETRIX

A Nereide beijou o areal!
Era fresca e muito espumosa...
Graciosa, sem ter outra igual.

José Ramos

Tu és para mim um louco delírio - POETRIX

Tu és para mim um louco delírio!
Negra de seios duros e redondos...
São maçãs que eu muito aprecio.

José Ramos

Barco ancorado na margem do rio!

Barco ancorado na margem do rio!
Ninfa aguarda ansiosa o barqueiro,
A aragem é fresca, a sensação de frio;
Deseja sentir o seu ardor e o cheiro...

Zé Ernesto Gaia

Edifico cousas sem perceber «=» (POETRIX)

Edifico cousas sem perceber! 
Grato aos conhecimentos empíricos...
Provar mais amor, pra lá do saber.

Zé Ernesto Gaia

Agosto 2012

É contigo que passo os Serões «=» (POETRIX)

É contigo que passo os Serões!
Preguiceira, lascivos ao lume...
Nossos silêncios são Emoções

Zé Ernesto Gaia

Agosto 2012

A mãe, com seu loiro filho dormindo «=» (POETRIX)

A mãe, com seu loiro filho dormindo
De tão criança, sonha com os anjos...
Anjo Custódio, pra ele lindo.

Zé Ernesto Gaia

Agosto 2012

Mãe, uma parte da eternidade «=» (POETRIX)

Mãe, uma parte da felicidade!
Casar ou mesmo juntar os trapinhos...
Homem ama Mulher, maternidade.

Zé Ernesto Gaia

Agosto 2012

Hoje sou eu, amanhã não serei «=» (POETRIX)

Hoje sou eu, amanhã não serei!
Fingir ser eu, quando sou novo ser...
D´efémero futuro desdenhei.

Zé Ernesto Gaia

Agosto 2012

Saturnais o fim das semeaduras «=» (POETRIX)

Saturnais o fim das semeaduras!
Descanso, eram festas de escravos...
Deboches para esquecer agruras.

Zé Ernesto Gaia

Agosto 2012

A síndrome de desarrumação «=» (POETRIX)

A síndrome de desarrumação!
O encadeamento desordenado...
Ser, vai e vem sem orientação.

Zé Ernesto Gaia

Agosto 2012

Hervor a Guerreira jaz perecendo «=» (POETRIX)

Hervor a Guerreira jaz perecendo! 

Após batalha contra o seu povo...  
Lenda que aos guerreios dá alento.

Zé Ernesto Gaia

Agosto 2012

À espera dela aqui sentado «=» (POETRIX)

À espera dela aqui sentado!
Sentindo raios solares no rosto...
Não esqueças o encontro marcado!

Zé Ernesto Gaia 

Agosto 2012

Amaltéia, aleitou Zeus Divino «=» (POETRIX)

Amaltéia, aleitou Zeus Divino!
Grato, fez dela estrela no céu...
Ninfa generosa com Deus Menino.

Zé Ernesto Gaia

Agosto 2012

Há quem censure letras no "Recanto"«=» (POETRIX)

Há quem censure Letras no "Recanto"!
Poetas Virtuais de ardor nulo...
As Poesias perderam encanto.

Zé Ernesto Gaia

Agosto 2012

Ficou afogueada minha Musa «=» (POETRIX)

Ficou afogueada minha Musa!
Sentindo o calor da minha mão...
Despudorada abrir sua blusa.

Zé Ernesto Gaia

Julho 2012

Arritmia, coração desfeito «=» (POETRIX)

Arritmia, coração desfeito!
Somente te vislumbrei num momento...
Teu olhar, cor d' Esmeralda, perfeito.

Zé Ernesto Gaia

Julho 2012

O amor sincero purga delírios «=» (POETRIX)

O amor sincero purga delírios!
É semente pra felizes idílios...
Planura, belos azulados lírios.

Zé Ernesto Gaia

Julho 2012

Saboreado, nosso leito morno «=» (POETRIX)

Saboreado, nosso leito morno!
Delicioso Café da Manhã...
Amor, sempre um Eterno Retorno.

Zé Ernesto Gaia

Julho 2012

Mel, flores, frutos, aromas, sabores «=» (POETIX)

Mel, flores, frutos, aromas, sabores!
Seu corpo nu, firme, pele sedosa...
Frutificam, sazonam os amores.

Zé Ernesto Gaia

Junho 2012

Sol radioso beija a Cidade «=» (POETRIX)

Sol radioso beija a Cidade!
Beijo matutino de Alvorada...
Diário beijo de Amizade.

Zé Ernesto Gaia

Junho 2012

Sensação pura de "Amor Fogoso" «=» (POETRIX)

Sensação pura de "Amor Fogoso"!
Condensa doce amor sumarento...
Vidro embaciado, pleno gozo.

Zé Ernesto Gaia

Junho 2012

Diana, deusa certeira na caça «=» (POETRIX)

Diana, deusa certeira na caça!
Avistou no rio esguia ave...
Tendeu seu arco, feriu uma Garça.

Zé Ernesto Gaia

Junho 2012

O Pardal faz seu ninho na cidade «=» (POETRIX)

O Pardal faz seu ninho na cidade!
Atento, debica frugais migalhas...
Olha com muita naturalidade.

Zé Ernesto Ramos

Junho 2012

São Miguel, linda Ilha da verdura «=» (POETRIX)

São Miguel, linda Ilha da verdura!
Os Açores foram e não voltaram...
Senhor Santo Cristo, fé que perdura.

Zé Ernesto Gaia

Junho 2012

Um grilo numa gaiola cantava «=» (POETRIX)

Um grilo numa gaiola cantava!
Roçava as asas melodiosas...
Som campestre, a solidão lavava.

Zé Ernesto Gaia

Junho 2012

Por que há tempo que nos vai matando «=» (POETRIX)

Por que há tempo que nos vai matando?
Tempo que voa, tempo de remanso...
Não penses, pois está sempre andando.

Zé Ernesto Gaia

Junho 2012

Andrajosa, luta contra a sorte «=» (POETRIX)

Andrajosa, luta contra a sorte!

Nunca pediu para ser concebida...

Cadente, será esse o seu norte.

Zé Ernesto Gaia

Junho de 2012

No teu colo descanso as agruras «=» (POETRIX)

No teu colo descanso as agruras!

Pousaste os teus lábios nos meus...

Senti-me a voar pelas alturas.

Zé Ernesto Gaia

Junho 2012

Mesmo não sendo um crente em Deus «=» (POETRIX)

Mesmo não sendo um crente em Deus!
Sendo gentil, posso ser santo d' altar...
Tendo boa amizade com Zeus.

Zé Ernesto Gaia

Maio 2012

O Homem ao Leme, com ousadia «=» (POETRIX)

O Homem ao Leme, com ousadia!
As velas e o cordame resistem...
Veleiro enfrenta a ventania.

Zé Ernesto Gaia

Maio 2012

Quero ser dono da minha loucura «=» (P0ETRIX)

Quero ser dono da minha loucura!
Quem ousar furtar-ma, ficarei lúcido...
Eu jorrando Luz, o ladrão sem cura.

Zé Ernesto Gaia

Maio 2012

 

 

A Grande Polémica que deu riso «=» (POETRIX)

A Grande Polémica que deu riso.
Em público O Cristo! Sim ou não?
Ignoraram "O Cristo do Sorriso".

Zé Ernesto Gaia
 
Maio 2012

Quando a recordo, já esquecida «=» (POETRIX)

Quando a recordo, já esquecida!
Amor louco, secreto de amante...
Sensual, madura, entontecida.

Zé Ernesto Gaia

Maio 2012

O VENDAVAL ALVOROÇA O MAR «=» (POETRIX)

O vendaval alvoroça o mar!
Altas ondas espumosas em fúria...
Velho Lugre prestes a naufragar.

Zé Ernesto Gaia

Maio 2012