Nascido à beira de uma rua em maquedame.
Onde os putos, descalços, jogavam ao pião!
Lá criado, sem cuidados, até ao desmame.
Sem horas de deitar o corpo no velho colchão,
Foram tempos de dias tristes e de risonhos,
Vividos em brincadeiras sem no futuro pensar.
Criança que dorme sem se recordar dos sonhos,
Nem se o Mundo, amanhã, vai ou não acabar.
Zé Ernerto Gaia
2 comentários:
Oi,zé
Parabéns!
"Criança que dorme sem se recordar dos sonhos,
Nem se o Mundo, amanhã, vai ou não acabar."
Que bom a inocência das crianças...
Voltei a postar,amigo!
abraço
Olá Poeta!
Fiquei emocionada com sua poesia, porque estamos na "Semana da Criança" e aqui no Brasil nossas crianças estão sendo muito maltratadas "socialmente".
Um abraço.
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