Saboreias, insinuante, as baforadas do fumo do cigarro,
encostada à parede fria de um bairro mal iluminado!
Com a coxa ao léu
e os olhos postos no céu.
Aguardas que alguém pare e te convide para o seu carro...
Serão horas de falso prazer e o teu corpo violentado.
É noite de engate,
para pagar um resgate.
Zé Ernesto Gaia
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