O teu veneno de serpente não me envenenou,
teus dentes e língua sensual não me feriram.
Abriste-me todos os portais até aí desconhecidos...
Fazer amor contigo foi luxúria que me deleitou,
dádiva e usura, que os teus sentidos sugeriram...
Imagens doces, despojos de corpos desfalecidos.
Foi naquele, final de semana quente de Agosto,
nunca mais esqueci o teu corpo e o teu gosto!
Zé Ernesto Gaia
terça-feira, 29 de junho de 2010
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