O Cais
É apenas um lugar
Por onde
Costumo passar
E onde de tempos a tempos
Vou soltar meus ais!
Onde solto as amarras
Dos pensamentos
Tão desiguais
E onde também voam
Gaivotas
E cantam os pardais...
Onde os homens gritam
As suas raivas
E as mulheres vão de noite
À aventura que por vezes
Se transforma
Em desventura!
Onde o fraco e o forte
Não conseguem lutar
Contra o vício
Que os consome
E não conseguem
Parar...
O Cais
Onde o homem deixa de ser
Homem
E a mulher deixa de ser mulher
E onde ambos deixam de viver
E onde alguns acabam por morrer!...
Laura (Poetisa amiga de Braga)
4 comentários:
nino a Poetisa é de Bragaaaaaaaaaa, da terra do penico do S. Pedro!...
Beijinho.
ahhhh e não é essa nina toda cheia de felicidade e tendo ao dundo a ilha de Luanda, ná, os anos passaram e já vous entas...
Muito lindoooo Já conhecia mas gosto sempre de reler.
jinhoss
Moço, fi-lo num momento de inspiração quado fui lá memso ao cais da Ribeira, já lá tinha estado há anos, mas não com aquela calma, o dia estava soalheiro, era Inverno até, mas, adorei ver os barcos partir com pessoal à cheia ehhhhh e tinham morto lá um rapaz toxicodependente há tempos, lembrei-me disso pois a minha amiga sendo sete horas disse; vamos embora que daqui a nada isto fica vazio... eu disse; porque? porque aparecem larápios pá veia etc etc ah, mas isto é tão lindo, quero ficar, mas entendo e além disso iamos apanhar o comboio era o ultimo naquele espaço de tempo (20.00 h.) e lá nos fomos e depois foi o que saiu...
Beijinho.
Postar um comentário