esvoaçam letras
perdidas como folhas
soltas, árvores em Outono!
Uma a uma,
em dança
sinuosa e sensual,
me cercam,
me tocam
com gotas de alva espuma …
Com as letras
que guardei em meu regaço
escrevi o teu nome,
e ao vento pedi
que levasse o meu abraço
e o meu lamento
até perto de ti …
E lhe pedi
que te dissesse
que tenho sede
e tenho fome
do teu corpo que me ama,
no desalinho dos lençóis
em minha cama,
quando o vento sopra e voa
sem nome,
porque o nome que está escrito
nessa brisa,
é só o teu,
que no meu peito
nunca se perdeu,
e que te chama,
sempre aflito …
O amor nunca está satisfeito …
Há sempre uma boca que precisa!
Poetisa Amiga
Elvira Almeida
<2010>
perdidas como folhas
soltas, árvores em Outono!
Uma a uma,
em dança
sinuosa e sensual,
me cercam,
me tocam
com gotas de alva espuma …
Com as letras
que guardei em meu regaço
escrevi o teu nome,
e ao vento pedi
que levasse o meu abraço
e o meu lamento
até perto de ti …
E lhe pedi
que te dissesse
que tenho sede
e tenho fome
do teu corpo que me ama,
no desalinho dos lençóis
em minha cama,
quando o vento sopra e voa
sem nome,
porque o nome que está escrito
nessa brisa,
é só o teu,
que no meu peito
nunca se perdeu,
e que te chama,
sempre aflito …
O amor nunca está satisfeito …
Há sempre uma boca que precisa!
Poetisa Amiga
Elvira Almeida
<2010>
3 comentários:
Céu escreveu:
"Lindo amiga Elvira!
Um beijinho extra!"
"Espectacular, Elvira. "Trovas do vento que passa"..." E o vento cala a desgraça e o vento nada nada (me) diz" acerca dessa fome e dessa sede de amor, nunca saciado na mesa de lençóis feita."
Lindíssimo poema, com um grande conteúdo, bjokas
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