quarta-feira, 27 de julho de 2011

Começar tudo, outra vez! «=» (INDRISO)


Rasguei o papel das palavras...
Começar tudo, outra vez!
Searas quase todas lavradas,

Deus sabe o bem que me fez.

O poema ganha forma celestial,

Germinando nesta rasgada terra

Forma fina e bela, bola de cristal
que todas as palavras encerra.


Zé Ernesto Gaia


segunda-feira, 18 de julho de 2011

O PECADO COUSA ORIGINAL! «=» (POETRIX)



a Alberto Caeiro
O pecado cousa "Original"!
É cousa de Humano ou Divino...
Ó Zeus n' Olimpo haverá igual?


Adão e Eva numa pintura afresco
de Michelangelo Buonarroti e segunda
de Lucas
Cranach (1513-15)


Zé Ernesto Gaia


Julho de 2011


domingo, 17 de julho de 2011

MARINA GENTILE: LEIA A CRÔNICA....Um dos nomes mais carismáticos do mundo...



MARINA GENTILE: LEIA A CRÔNICA....Um dos nomes mais carismáticos do mundo...

ZÉ POVINHO

Cara Mariana Gentil

Efectivamente foi em Portugal que apareceu a personagem do Zé Povinho.
Esta figura saiu do engenho de Rafael Bordalo Pinheiro. Em 1875 criou a figura do Zé Povinho, publicada n' A Lanterna Mágica. Nesse mesmo ano, partiu para o Brasil onde colaborou em alguns jornais e enviava a sua colaboração para Lisboa, voltando a Portugal em 1879, tendo lançado O António Maria. Na sua figura mais popular, o Zé Povinho, conseguiu projectar a imagem do povo português de uma forma simples mas simultaneamente fabulosa, atribuindo um rosto ao país. O Zé Povinho continua ainda hoje a ser retratado e utilizado por diversos caricaturistas para revelar de uma forma humorística os podres da sociedade. Foi ele que se fez "ouvir" com as suas caricaturas da queda da monarquia. Foi desenhador, ceramista, jornalista e homem de teatro.
Rafael Augusto Prostes Bordalo Pinheiro (Lisboa, 21 de Março de 1846 — 23 de Janeiro de 1905) foi um artista português, de obra vasta dispersa por largas dezenas de livros e publicações, precursor do cartaz artístico em Portugal. Tendo como obra mais original a representação popular do Zé Povinho

Zé Ernesto Ramos

Julho de 2011



sábado, 16 de julho de 2011

ROLIÇOS SEIOS «=» POETRIX


a Fernando Pessoa

"O mito é o nada que é tudo.

O mesmo sol que abre os céus

É um mito brilhante e mudo."


Beijava no areal d' Albufeira!

Virgem de cabelos longos, doirados...
Roliços Seios, corpo de Sereia.


Zé Ernesto Gaia


Julho 2011

sábado, 9 de julho de 2011

POETISA – (INDRISO)


Olhou várias vezes a folha em branco.
Imaginou nela escrito um belo poema;
versos ausentes, rimando por encanto.

Augurava naquela brancura um fonema,
voz melodiosa que entoasse subtil canto.
Concentrou os sentidos. Qual seria o tema?

Queria uma certeza para rabiscar no papel...
Um mote sensual! Amor num leito de dossel.


Zé Ernesto Gaia


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Peita o amor, cede meretriz «=» (POETRIX)


Peita o amor, cede meretriz!
O Amor não se compra, nem se vende...
Jazem deitados, sem final feliz.


Zé Ernesto Gaia.

Julho 2011


POESIAS DA “VIRITA”



É assim que te quero, Amor!

É assim que te quero, Amor,
despido
das roupagens inúteis
da
intolerância,
da
posse,
da
submissão.

É assim que te quero, Amor,

ao
alcance de nós,
no
ângulo ideal do dia que passa
com os corações a bater,
em
uníssono,
com
o perfume das azáleas da tarde!

É assim que te quero, Amor,
indiferente à chuva que chora
e
não nos molha
porque em nós há sorrisos
que
confundem o por do sol …

É assim que te quero,

como
te deres
e
eu me der,
apenas
dando,
crescendo
,
amando
,
vivendo
,
amando

na
dimensão da nossa totalidade!

É assim que te quero, Amor!

Julho de 2011

Elvira Almeida



segunda-feira, 4 de julho de 2011

Minha cidade é de Vinho Fino «=» (POETRIX)


Minha cidade é de Vinho Fino!
Porto, rio Douro, barcos rabelos...
Saboreia-se sem perder o tino.

Zé Ernesto Gaia


domingo, 3 de julho de 2011

É assim que eu te quero, amor! «=» POETRIX


a Pablo Neruda.

É assim que eu te quero, amor!
Quando retiras as lúbricas vestes...
Mostrando teu corpo nu com fulgor.

Zé Ernesto Gaia

Julho 2011