sábado, 9 de julho de 2011

POETISA – (INDRISO)


Olhou várias vezes a folha em branco.
Imaginou nela escrito um belo poema;
versos ausentes, rimando por encanto.

Augurava naquela brancura um fonema,
voz melodiosa que entoasse subtil canto.
Concentrou os sentidos. Qual seria o tema?

Queria uma certeza para rabiscar no papel...
Um mote sensual! Amor num leito de dossel.


Zé Ernesto Gaia


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