quinta-feira, 2 de outubro de 2008

CRIANÇA - (INDRISO)








Nascido à beira de uma rua em maquedame.
Onde os putos, descalços, jogavam ao pião!
Lá criado, sem cuidados, até ao desmame.

Sem horas de deitar o corpo no velho colchão,
Foram tempos de dias tristes e de risonhos,
Vividos em brincadeiras sem no futuro pensar.

Criança que dorme sem se recordar dos sonhos,
Nem se o Mundo, amanhã, vai ou não acabar.

Zé Ernerto Gaia




2 comentários:

Vênus disse...

Oi,zé
Parabéns!
"Criança que dorme sem se recordar dos sonhos,
Nem se o Mundo, amanhã, vai ou não acabar."

Que bom a inocência das crianças...

Voltei a postar,amigo!

abraço

Gê Gaia disse...

Olá Poeta!
Fiquei emocionada com sua poesia, porque estamos na "Semana da Criança" e aqui no Brasil nossas crianças estão sendo muito maltratadas "socialmente".
Um abraço.