segunda-feira, 29 de novembro de 2010

POEMAS LOUCOS «=» (POETRIX)


Poemas Loucos do meu sofrimento.
Alongam as maleitas da minh' Alma...
Versos sem nexo nem discernimento.


Zé Ernesto Gaia



POESIA de Flavia Angelini.


Choro alimentos,

me fecho e domino as dores
que rasgam à alma onde se vê
pessoas, números em estatística
Humanos nus em valores capitais
peles e ossos como empecilhos
dados frios em vidas sem cores.
Necessidades esquecidas, mortas
um mundo que enterra seus sonhos,
irmãos que jazem petrificados
diante dos olhares nublados
que soam como relógios parados
em crueldades permitidas por corações fracos.

Choro alimentos,
pelos excessos do mundo
pelas carências da vida
pelas riquezas das peles
pelas fraquezas dos ossos
pelas mãos escondidas
pelos pés acorrentados
pelas doenças desumanas
pelas fadigas dos excessos
pelo comodismo do cobertor
pela anestesia do sofá.

Choro alimentos,
por aqueles que apenas têm o brilho das minhas lágrimas.


Foto: Vasco Ribeiro

São Paulo - 2002.


Flavia Angelini.




domingo, 28 de novembro de 2010

Reais Sonhos «=» (POETRIX)


São hipotéticos meus reais sonhos!
Amorosas fitas, real cinema...
Reflectem solheiros dias risonhos.

Zé Ernesto Gaia

Novembro 2010



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sozinha «=» (POETRIX)


Sozinha sai do Jardim das Delícias...
Magoada por não ter encontrado,

libido amor, ardentes carícias.




Zé Ernesto Gaia


Novembro de 2010



terça-feira, 23 de novembro de 2010

Lótus Meu Amor «=» (POETRIX)


Flor de Lótus do Sol abençoada!
Fez-te flor jubilada, rainha...
Lótus meu amor em mim abraçada.

Zé Ernesto Gaia




segunda-feira, 22 de novembro de 2010

La poesía de Victoria Lucía Aristizábal / A poesia de Victoria Lucía Aristizábal


SENTIMIENTO MUSICAL

Victoria Lucía Aristizábal

Al oír la música divina que se toca

O más que tocarla, la sentimos

Con notas como frutos en racimos

Bellos pensamientos nos provoca


Si además es la música barroca

La que el alma en -su flujo- reconoce
Con músicos expertos en su goce

Que nuestra inspiración invoca


Es la música oxígeno vital del alma

Reemplaza alegre la oración bendita

Con melodías que nos pone en calma

Se reconoce cuando esta contrita

El alma alineada en la frecuencia santa

En la impronta espiritual ya escrita


TRADUÇÃO LIVRE DO ESPANHOL


Zé Ernesto Gaia «» José Ramos


VILA NOVA DE GAIA - PORTUGAL



SENTIMENTO MUSICAL


Ao ouvir a música Divina que se toca

Mais do que ser tocada, a sentimos
Com notas como frutos em cachos
Belo sentimento nos provoca.


Se além disso é musica barroca
Que a alma no seu fluir a reconhece
Por músicos especialistas na execução
Que a nossa inspiração invoca

É a música o oxigénio vital da alma

Substitui uma alegre a oração bendita

Como melodia que nos acalma


Reconhece-se quando está contrita

A alma alinhada na frequência Santa

Numa marca espiritual já escrita

Novembro 2010



domingo, 21 de novembro de 2010

SILHUETA MÁGICA «=» (POETRIX)


Viradas as costas à calmaria,
das águas azuladas de sombras.
Silhueta Mágica que acaricia.



Zé Ernesto Gaia

Novembro 2010



sábado, 20 de novembro de 2010

COMO ÁGUIA »« (POETRIX)


Com' Águia que voas nas alturas!
Com a visão de ave de rapina...

Encontra meu Amor pelas planuras.



Zé Ernesto Gaia



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

EU VI A ALEGRIA... (POETRIX)


És Poema, que alegra os Sábios!
Eu vi a alegria nos teus olhos,

lindo sorriso nos teus finos lábios




Zé Ernesto Gaia



sábado, 13 de novembro de 2010

A POESIA DA "VIRITA"

Sonhar é preciso

Reinventar o paraíso

Com pássaros azuis

A esvoaçar

E conchas do mar

Forradas de marfim,

Navegar no teu olhar

No balanço do amor
que tens por mim …


… isto é sonhar!


Sonhar é urgente
E é preciso!



Elvira Almeida

10 De Novembro de 2010



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

SOU POETA «» (POETRIX)


Sou Poeta, de mim mesmo, vadio!
A prosódia séria ameaça...
Pra que o poema saia sadio.

Livros de Poesia
Autor "Vadio"

Zé Ernesto Gaia



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

SOZINHA «» (POETRIX)


Sabes porque estás d' Amores Sozinha?
És mulher difícil mui ardilosa...
Repeliste-me pra não seres minha.


Goya» Maya, 1789-1805


Madrid Museu do Prado


Zé Ernesto Gaia



A POESIA DE Aristizabal Lucia


ROMANTICO RECUERDO


Victoria Lucía Aristizábal


Que gracioso el amor y entretenido!

Danzando en los brazos del amado

Escuchando un lindo tema conocido

Y estrechando el cuerpo ya abrazado


Impulso de un amor ya enamorado
Romántico encuentro pretendido

En un fuego medular apasionado
Que puede continuar en el gemido

Intensa esta sexualidad por lo vestida

Que fabrica el deseo en dos amantes

En un arte de emoción y de medida


Complacencia feliz de ambos danzantes

Prolijos en su entrega consentida

Un recuerdo que guardo desde antes


Bogotá Colombia


Noviembre 9 de 2010



TRADUÇÃO LIVRE DE> Zé Ernesto Gaia


ROMÂNTICA RECORDAÇÃO


Victoria Aristizabal Lucia


Que gracioso é o amor e divertido!

Dançar nos braços da pessoa amada
Ouvir a habitual conversa gentil

Embalando o corpo bem abraçado


Impulso de um amor de apaixonados
Romântico encontro pretendido

Um fogo medular de enamorados

Que pode continuar até ao gemido

A intensa sensualidade, do meu decote

Que se torna desejo, para dois amantes

É arte de uma emoção desmedida


Feliz complacência de ambos dançarinos

Minuciosos na sua entrega consentida

Uma memória que mantenho de outrora


Bogotá, Colômbia


09 De Novembro de 2010



terça-feira, 9 de novembro de 2010

A POESIA de Eugénio de Sá


Se não fosses tu ... (SONETO)

Louco, entre os loucos que habitam esta terra
Não mais qu’isso é o poeta que se vê solvente
Pois por mais que a poesia a queira fluente
É platonismo puro o que o seu verso encerra

Sempre incoerente, que a musa é fantástica
Busca dourar na rima o que espírito escreve
E como quem paga o que ao sonho lhe deve
A estrofe se lhe verte numa crença drástica

Ah, louco e doce asceta, se não fosses tu
Como estaria o mundo, que é tão triste e cru
Que seria do sonho sem ti a sonhá-lo?

Como seria a fé sem que tu a vivesses
E sem que a imagem presente tivesses
De um Deus de amor, contigo a abençoá-lo?




Eugénio de Sá



Bogotá, Colômbia


Novembro 2010



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ABANDONO »» (POETRIX)


Pálida, bebeu cálice d' absinto!
Nua brancura ao Abandono...
Louca, desatina
pr' amar, pressinto


Henri Toulouse
Lautrec »» 1894


ZÉ Ernesto Gaia


terça-feira, 2 de novembro de 2010

La poesía de Victoria Lucía Aristizábal / A poesia de Victoria Lucía Aristizábal


YO SOY EL AMOR, TENGO SU SOBERANIA

Yo soy el amor, tengo su soberanía
En la pasión inmensa de mis besos
En la autenticidad de mi alegría
Sobornando las rimas de mis versos

Yo soy el amor, tengo su soberanía
Porque llevo su flujo entre mis venas
Y en el crepúsculo humano de mi sangre
Se eleva con mi alma y con las penas

Yo soy el amor, tengo su soberanía
Porque lo siento corazón adentro
Porque lo tengo en mi crucificado
Porque el me dice todo lo que siento

Yo soy el amor, tengo su soberanía
Con esta sed de feminidad que tengo
Y en las pupilas de mujer me brilla
El corazón que late en afectivo puerto

¡Yo soy el amor! tengo su soberanía
Cifrada en la actitud de mi nobleza
Y en los tifones rudos y en mis preces
El es sabiduría que mi ser conserva

¡Yo soy el amor! tengo su soberanía
Que vibra en una placidez sin límites
Y en mi verso que nunca me confunde
soy hija de un Dios que lo preserva


Bogotá Colombia

Noviembre de 2010

»»»

Tradução livre do poema.

EU SOU O AMOR, TENHO SEU PODER SUPREMO

Eu sou o amor, tenho seu poder supremo
Na paixão avassaladora dos meus beijos
Na autenticidade da minha alegria
Subornar rimas da minha poesia

Eu sou o amor, tenho seu poder supremo
Porque eu tenho o fluxo em minhas veias
E no crepúsculo de meu sangue humano
Ele nasce na minha alma, com minhas penas

Eu sou o amor, tenho seu poder supremo
Porque eu sinto isso no meu coração
Porque o tenho em mim crucificado
Porque ele me disse tudo que eu sinto

Eu sou o amor, tenho seu poder supremo
Esta sede de feminilidade que eu tenho
E nas pupilas de mulheres me brilha
O coração que arriba a afectivo porto

Eu sou o amor! Tenho seu poder supremo
Escondido na atitude da minha nobreza
E em tufões resistentes e nas minhas orações
Ele é a sabedoria que meu Ser conserva

Eu sou o amor! Tenho seu poder supremo
Que vibra numa serenidade ilimitada
E no meu verso que nunca me confunde
Eu sou a filha de um Deus que o preserva


Bogotá, Colômbia

Novembro 2010




segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Poesia de Clara da Costa


O TEU SILÊNCIO

O teu silêncio
dói como um grito
que finjo não ouvir.

De repente, sem perceber,
a tristeza vem, encharca
a alma e o coração,
num vazio que não deixa respirar.

Me encontro perdida,
olho para dentro, para a
melancolia que não cabe em meu peito,
e meus passos seguem incertos.

O teu silêncio canta uma canção
que se mistura à chuva sem fim,
assim como minha solidão...


Clara da Costa

Brasil