segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

VENENO DE SERPENTE - INDRISO

O teu veneno de serpente não me envenenou;
teus dentes e língua sensual não me feriram!
Fazer amor contigo foi luxúria que me deleitou,
foi dádiva e usura, que os teus sentidos sugeriram.

Abriste todos os teus portais até aí desconhecidos;
imagens doces, despojos de corpos desfalecidos.


José Ramos

Fevereiro 2013

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